Carros chocantes!!! Uhuuuuuuuuu!!!

Se você leu o título e achou que esse texto irá fazer alguma alusão a carros fodões, tunados, velozes e furiosos e outros adjetivos do tipo, pode pular pro próximo blog ( ainda mais que dizer que alguma coisa é chocante, é anos 70 demais... eu pelo menos digo que algo é bacaninha... já é mais anos 80, época que comecei a virar gente ).

Imagine um dia ensolarado, quente e sem nenhuma nuvem no céu. Uma típica tarde do inverno paulistano ( foi-se o tempo que inverno era época de se fazer frio por aqui... taí uma coisa que daqui a alguns anos poderemos falar para nossos filhos/netos/sobrinhos/pivetada da rua onde você morar... fulaninho, na minha época, no inverno fazia frio e todo mundo andava agasalhado e tinham duas coisas brancas nos polos da Terra, uma em cada polo chamadas calotas polares e eram feitas de neve... - O que é neve tio? - é um treco branco tipo gelo que a gente só vê em filme... ) E taí, se um dia eu for pra um lugar q tiver neve, vou levar uma garrafa de groselha, pegar a neve do chão (lógico que antes vou ver se ela tá branquinha e nao foi pisada recentemente), colocar num copo, jogar groselha e tomar de canudinho... Raspadinha free, anytime, anywhere... Taí, meu novo sonho de consumo... Já nem sei mais do que estava falando...
ah então, um dia ensolarado, quente, blablabla. Quando e onde você poderia imaginar ser atingido por um raio???

Se você respondeu numa garagem, parabéns!!!! Você acertou!!!

Tudo bem vai, não é um raaaaaio de trocentos milhões de volts que solta trovão, dá um clarão e pode fazer você virar um pedaço de carvão queimado (já parou pra pensar que o carvão, dependendo do carvão é queimado 2x? A gente paga o preço de um novo por um treco que já foi usado... )... Parece mais como aquela faísquinha pra acender fogão, nada que vá matar alguém do coração ( a não ser que esse alguém use um marca-passo, aí sim correrá um sério risco), mas quem já tomou um choque daquilo sabe o quanto incomoda...

Não que eu tenha medo de levar choque, muito pelo contrário, já realizei diversas experiências quando pequeno e quando jovem, tudo em nome da ciência. Uma memorável foi com um imã que tenho até hoje. Deixava ele no chão do quarto e colocava 2 fiozinhos de telefone, um em cada buraco da tomada... Aí quando encostavam eles no imã, soltava um monte de faísca, tipo uma máquina de solda... (não me pergunte o que me levou a fazer aquilo do dia pra descobrir esta coisa incrível e extremamente inútil...). Outra foi uma experiência em grupo, na época que cursava eletrônica no liceu... A questão era: será que 10 pessoas ligadas em série (antes que pensem besteira, o ligadas é somente um segurando a mão do outro) teriam resistencia elétrica suficiente para fazer com que a corrente final de uma tomada de 110v fosse tão pequena a ponto de ninguém sentir choque??? A resposta é não e no final o experimento se tornou uma guerra de nervos pra ver quem seria o primeiro a quebrar a corrente... Outra parecida foi na casa de praia de um desses que participaram da experiência e que tinha uma geladeira que dava choque em quem fosse abrir a porta descalço e mais uma vez, foram boys and girls ativar seus neuronios com corrente alternada na veia...

Pois então, voltando ao assunto... nesses dias quentes e extremamentes secos tenho sido assombrado por dezenas de carros durante o dia que cismam demonstrar este fenômeno natural em mim. O pior de tudo é que é um na vinda do cliente e outro na saída... E os que sabem do meu estado de consciência durante o dia, principalmente de manhã, sabem que estou quase em estado alpha de consciência, e quando chega o cliente, geralmente abro a porta só encostando pela maçaneta ( que pra minha sorte ou azar são geralmente de plástico ou outro material isolante ), cliente sai, entro no carro, fecho a porta, manobro, coloco na vaga, abro a porta, saio, quando vou fechar a porta, zzzap! Levo um acorda trouxa do maldito carro... Sempre no mesmo lugar, na coluna do vidro da porta do motorista... Até barulho faz...

E assim vai, 1, 2, 3 carros até um ficar acordado... Só que aí tem outro problema. A garagem é justamente em um prédio que cerca de 80% das salas são de clínicas médicas e, logicamente, as pessoas que aparecem por lá de manhã e a tarde são pessoas justamente para fazer consultas nessas clínicas e, eu como funcionário responsável, o que menos gostaria de ver na garagem é um velhinho que foi fazer uma consulta pra ver se o marca passo continua marcando os passos direito levar um choque desse e cair duro no chão, ou uma mão com o recém nascido, se apóia na porta para sair do carro com a criança, leva o choque e joga o bichinho pro alto com o susto... então além de manobra, presto o serviço gratuíto de descarregador de veículos altamente energizados com estática. Estou até pensando em acrescentar isso no meu currículo... Ou poderia colocar no post anterior como profissão...Quem sabe assim reconheçam meu valor e eu ganhe uma promoção...

O que me deixa encucado é que os outros manobras parecem ser imunes e eu ainda não descobri o Q da questão... Por que cargas dágua só eu levo choque???

Seria as roupas que uso que tem polaridades opostas das dos carros já que eu não trabalho uniformizado e os uniformes dos outros manobras já são todos confeccionados com tecnologia da NASA para evitar esse tipo de problema?

Seria o ato de eu logo após manobrar o carro, voltar pro banquinho pra reestabelecer meu estado alpha mental e nessa o banco já volta a me carregar ou descarregar ou inverter minha polaridade ou sei lá o que e quando chega outro carro, zaap de novo?

Será que toma minha energia está canalizada na ponta dos meus dedos e é por isso que passo o dia todo com sono e cansado, já que não sobra mais energia nenhuma pro resto do meu corpo?

É, uma questão que somente os caçadores de mito poderiam resolver... Dizem que um aterramente também resolve esses problemas de choques, mas uma coisa lhes digo, levo choque o dia todo, mas fio terra aqui ninguém faz, isso não mesmo!!!